terça-feira, 1 de novembro de 2016

USP DESENVOLVE VACINA CONTRA O CARRAPATO

USP Ribeirão Preto desenvolve vacina contra o carrapato
Estudos piloto demonstraram eficiência de até 87% no controle do parasita com o uso de formulação que contém diferentes antígenos
Desenvolver uma vacina contra o carrapato-do-boi está longe de ser tarefa fácil. De acordo com a pesquisadora Isabel Miranda Santos, da Universidade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, testes mostraram que para alcançar maior eficiência é necessário trabalhar com vários antígenos. “Nos últimos experimentos que fizemos, tivemos níveis de eficiência de 73% com um conjunto menor de antígenos, e 87% com outro maior”, diz.
A vacina mais eficiente provocou danos sobre as fêmeas do carrapato, que após sugarem o sangue dos animais ficavam túrgidas (inchadas) e não conseguiam botar ovos. Com menos parasitas nas pastagens, o controle da infestação é facilitado.
Além da questão do maior número de antígenos, que difere de outras pesquisas nacionais e internacionais, a solução desenvolvida na USP tem mais uma vantagem. “A diferença é a origem das proteínas que são utilizadas. No caso da nossa vacina, a escolha foi por antígenos a que o boi é exposto naturalmente”, afirma Isabel.
Enquanto os antígenos da vacina cubana, Gavac, já disponível no mercado, estão presentes no intestino do parasita, a vacina estudada na Universidade de São Paulo tem como base antígenos que são inoculados no boi durante o processo de fixação do carrapato no seu couro. “Então, o contato permanente com esses antígeno reforça a imunidade do rebanho, fazendo com que a memória do animal vacinado seja mais durável”, explica a pesquisadora. Na prática, o reflexo é observado na menor frequência necessária entre uma e outra vacinação; período que ainda não foi completamente definido.
O fim dos carrapaticidas - O que se sabe é que a vacina pode substituir o uso de produtos químicos no controle do carrapato. Esses produtos, além de serem potenciais geradores de resíduos na carne e no leite dos animais, têm tido sua eficácia comprometida com o desenvolvimento de resistência entre os parasitas.
“A cada ano você tem nas pastagens de dois a três tipos de carrapato, e cada fêmea deixa ali muitos descendentes. Fazer o controle só com uma arma é aumentar a chance de selecionar os parasitas. Aqueles que criam resistência diminuem a eficácia dos produtos”, afirma Isabel.
Hoje, além da vacina, estão sendo estudados repelentes e marcadores genéticos no combate ao parasita. “Certas raças bovinas têm por característica serem menos suscetíveis ao carrapato, e isso é hereditário”, diz a pesquisadora. No caso desses animais, quando as fêmeas do carrapato eventualmente conseguem sugar seu sangue, elas põem menos ovos. “Então, é como se essa característica funcionasse como uma vacina autógena”, explica Isabel. Um exemplo de raça animal mais tolerante aos carrapatos seria a Braford, comparativamente aos taurinos puros.
Comercialização - Patenteada, a vacina desenvolvida na USP de Ribeirão Preto segue no momento em fase de transferência de tecnologia para a iniciativa privada. “Desde 2014, a Bayer demonstrou interesse nos nossos resultados e estamos trabalhando para colocar um produto no mercado”, diz Isabel. Por enquanto, não há previsão para o lançamento.
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quinta-feira, 21 de julho de 2016

SUBNUTRIÇÃO EM VACAS LEITEIRAS

Subnutrição em vacas leiteiras, como agir?
Nossos produtores de leite sabem o quanto uma vaca precisa comer diariamente? Será que as vacas estão tendo disponibilidade de alimento condizente com o volume de leite esperado? Caso o volume de produção estiver baixo, os limitantes deverão ser identificados! Não podemos apenas esperar a próxima estação do ano para que tudo melhore!
Existem sim vacas leiteiras em subnutrição, em alguns casos por falta de quantidade de alimento na propriedade, e por horas pela falta de “visão do dono”, onde simples detalhes de manejo trariam melhoras significativas no desempenho animal.
Características de raça, peso vivo e volume de produção (ou mantença) são alguns dos principais parâmetros observados para estimativas de exigência nutricional de uma vaca. Para fim de cálculos nutricionais, trabalha-se com valores de Matéria Seca (MS) dos alimentos; ou seja, tudo o que a vaca come, subtraindo-se o teor de umidade dos ingredientes da dieta.
Uma vaca em lactação necessita aproximadamente 1 Kg de MS para cada 1,5 litros de leite produzido. Após a determinação da quantidade em Kg de MS, parte-se para os demais ajustes de formulação, onde o balanço de proteínas, carboidratos, minerais (entre outros) é verificado. Quanto maior a produção, maior deverá ser o consumo! A composição da dieta determina a qualidade na fermentação ruminal, gerando precursores para garantir quantidade e qualidade no leite produzido.
Quando não atendemos os valores mínimos de MS exigida, e ou há desequilíbrio nos demais níveis nutricionais, certamente teremos problemas, sendo que a baixa produção leiteira é o primeiro a aparecer. A subnutrição limita volume de leite, bem como a qualidade do mesmo, como nos casos de leite LINA (Leite Instável Não Ácido). Quando se trata de animais jovens como vacas em primeira lactação, os prejuízos poderão ser ainda maiores, visto que estes animais ainda estão em fase de crescimento e demandam muita energia para tal. A subnutrição também causa redução na atividade ovariana, resultando em baixa eficiência reprodutiva.
Um bom planejamento forrageiro sempre deverá estar entre as prioridades do produtor, visto que a capacidade de produção de alimentos é um dos pontos determinantes para o sucesso na atividade. Quanto temos baixa disponibilidade de pasto independente da época do ano, a compensação deverá vir através da maior inclusão de volumosos conservados (silagens, pré-secados) e também pelo uso de um concentrado mais proteico, o qual geralmente é mais caro. Ter noção de quanto de cada alimento as vacas estão comendo é tarefa de extrema importância e exige tempo e dedicação. O importante é saber monitorar o manejo de alimentação, prevendo, identificando e tomando a atitude certa, no momento certo.
Em momentos de alta nos preços de insumos para produção, também temos uma boa reação nos preços pagos pelo produto leite, o que traz alívio aos produtores eficientes, que conseguem manter um bom volume entregue. Para a grande parcela de produtores que possuem baixo volume de produção nesta época, fica a tarefa de identificar seus pontos fracos, projetar ações, e o mais importante coloca-las em prática. Para que se tenha sucesso, independente da atividade, precisamos de gestão e um bom apoio técnico para consultoria na atividade.
Fonte: Folha Agrícola - http://folhaagricola.com.br/artigo/subnutricao-em-vacas-leiteiras-como-agir - Artigo publicado na edição de Julho/16 Por Rodrigo Görgen Chaves, Médico Veterinário, Tecnólogo em Agroindústria, Mestrando em Desenvolvimento Rural, Produção Animal CRMV-12562
Imagem: Fazenda Santa Cruz, Castro/PR, propriedade de Armando Rabbers - extraído do Site Programa Empreendedor Rural - http://www.empreendedorrural.com.br/
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segunda-feira, 11 de julho de 2016

CONTROLE ESTRATÉGICO DE CARRAPATOS

Importância do controle estratégico de carrapatos nos rebanhos
Um dos maiores responsáveis por prejuízos nos rebanhos brasileiros é o carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus, um ectoparasita encontrado por todo o país, onde existem condições climáticas ideais para sua disseminação. Em estudo recente, estimou-se que os carrapatos poderiam ser responsáveis por aproximadamente 3,2 bilhões de dólares das perdas potenciais na produtividade dos bovinos no Brasil (GRISI et al, 2014).
Os bovinos expostos aos carrapatos podem apresentar anemia, perda de peso, baixa conversão alimentar, lesões no couro, e infecção por patógenos que provocam importantes enfermidades como a tristeza parasitária bovina (babesiose e anaplasmose) e, consequente, morte. Os pecuaristas que não se atentam em fazer um controle eficiente desses parasitas podem ter enormes perdas na produtividade do seu rebanho. O carrapato bovino está presente em todos os estados brasileiros, porém é importante ressaltar que se encontra uma variação no ciclo de sua infestação de acordo com o clima presente de cada região.
Na maior parte do Brasil, a estratégia mais indicada é realizar o controle estratégico do carrapato aproveitando o momento de ocorrência das diferentes gerações para realizar o tratamento dos animais. Com isso, os carrapatos são controlados e mantem-se em menor número parasitando o gado, facilitando o processo de controle das gerações posteriores. Deste modo, o pecuarista consegue diminuir a maior quantidade possível de uma geração desses parasitas, reduzindo sua procriação ao longo do ano. Assim, o produtor consegue interferir no ciclo do parasito, fazendo um controle efetivo de sua população e evitando a alta infestação no gado.
Um dos maiores obstáculos no controle eficiente das infestações de carrapatos no campo é o uso incorreto dos carrapaticidas. Esses produtos são a principal ferramenta utilizada no combate aos parasitas, e embora seu uso seja empregado há muito tempo, ele ainda é feito de modo incorreto por alguns produtores. A aplicação indevida desses produtos, além da subdosagem ou preparo inadequado, pode desencadear a seleção de indivíduos resistentes. A chamada resistência acontece quando um carrapato sobrevive a uma aplicação do produto devido a um fator genético de resistência ao acaricida aplicado e ao se reproduzir, esse indivíduo transmite às gerações posteriores informações genéticas de resistência aquela molécula do produto.
Os problemas mais comuns com os acaricidas estão no modo de conservar, diluir e momento correto de se realizar a aplicação. É preciso que os criadores corrijam essas falhas e de fato façam controle estratégico em seus rebanhos, tanto para corte quanto para leite. Ao adotar um sistema estratégico de controle do carrapato e as doenças por ele transmitidas, o criador consegue reduzir gastos com medicações e evitar maiores prejuízos econômicos.
Fonte: Notícias da Pecuária - http://noticiasdapecuaria.com.br/noticia/artigo-importancia-do-controle-estrategico-de-carrapatos-nos-rebanhos - Por Rouber Silva, gerente de Serviços Técnicos da Merial Saúde Animal
Imagem: Marcos La Falce, site Embrapa - Produtos, Processos e Serviços
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terça-feira, 5 de julho de 2016

CALOR EM EXCESSO PREJUDICA REPRODUÇÃO BOVINA

Calor excessivo prejudica capacidade reprodutiva dos bovinos
A exposição a temperaturas elevadas e à radiação solar intensa influencia na fertilidade dos bovinos. A introdução de árvores em sistemas pecuários é uma opção viável para melhorar o bem-estar animal e manter sua capacidade reprodutiva regular.
Uma das alternativas apontadas pela Embrapa Pecuária Sudeste é a adoção de sistemas integrados, como Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), que além de outros benefícios, disponibiliza sombra e favorece a redução da temperatura corporal dos animais. Esse efeito é mais perceptível na primavera e verão, e nos períodos mais quentes do dia.
Todas as vezes em que a temperatura corpórea dos bovinos de corte ou de leite aumenta, uma série de consequências negativas se desencadeia. Quando um animal sente desconforto devido ao calor, ele passa a produzir uma quantidade maior de cortisol, hormônio diretamente ligado ao estresse. De acordo com o pesquisador Alexandre Rossetto Garcia, o aumento da concentração desse hormônio faz com que os animais se alimentem menos, o que prejudica significativamente a produção. Em um animal de corte, o crescimento é menor e consequentemente a produtividade também.
Já o gado de leite passa a consumir uma quantidade maior de água para que aconteça a termorregulação corpórea. Como decorrência, o animal passa a apresentar maior sudorese e, com isso, perde líquidos e sais minerais fundamentais para a produção de leite. Os prejuízos financeiros aumentam porque além da água ser um insumo e gerar custos para o produtor, o leite apresenta menor qualidade e valor comercial.
Do ponto de vista reprodutivo, os altos índices termocorpóreos também trazem prejuízos ao produtor. Quando a temperatura corpórea do touro se eleva, a temperatura interna dos testículos também sobe. Isso faz com que a quantidade e a qualidade do sêmen reduzam. Na fêmea, o processo é similar. Quando a temperatura interna da fêmea aumenta, os ovócitos produzidos são de baixa qualidade, impedindo, muitas vezes, a fecundação.
Caso ocorra, o embrião exige condições favoráveis para seu desenvolvimento e a temperatura ideal é uma delas. O feto é altamente sensível às oscilações térmicas e pode até morrer precocemente, sem que os profissionais que acompanham a gestação percebam. Ainda assim, em situações de estresse durante a fase gestacional, o feto pode sofrer defeitos congênitos, como má-formações morfológicas.
No pós-parto, o bezerro também é prejudicado pelo estresse pelo calor. O jovem animal tem, por natureza, seu metabolismo mais acelerado. A frequência cardíaca e respiratória é elevada quando comparada à de um animal adulto. Entretanto, o mecanismo de termorregulação de um filhote é menos eficiente e isso o deixa mais suscetível às oscilações de temperatura do ambiente. Por isso, ele pode apresentar hipertermia associada ao calor do ambiente de uma forma muito mais intensa do que nos animais adultos.
Para reverter esse quadro, a Embrapa Pecuária Sudeste aposta no uso de sistemas de produção integrados, como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), para proporcionar conforto térmico e, em consequência, diminuir o estresse ao qual os animais são submetidos em sistemas convencionais.
Os sistemas integrados apresentam uma série de vantagens. Possibilitam ao produtor ter duas ou três atividades econômicas no mesmo espaço, ao mesmo tempo. Dessa forma, a monocultura é deixada para trás e as fontes de renda vindas de um mesmo espaço se multiplicam.
A integração também oferta benefícios para o meio ambiente, como o aumento da retenção de água pelo solo, de disponibilidade de matéria orgânica e a qualidade do capim, quando consorciado à silvicultura e lavoura.
Garcia conta que, para os animais, o fator mais relevante é o sombreamento da pastagem. "O gado procura pelas áreas sombreadas e ali fica parte do dia, quando as temperaturas estão mais elevadas", afirma o pesquisador. As copas das árvores bloqueiam grande parte da radiação solar que incidiria diretamente no rebanho e ainda reduzem a temperatura ambiente em até cinco graus, proporcionando maior conforto aos animais.
Fonte: Gisele Rosso (MTb/3091), Embrapa Pecuária Sudeste: pecuaria-sudeste.imprensa@embrapa.br, Telefone: (16) 3411 5625
Colaboração: Anaterra Dantas - Embrapa Pecuária Sudeste, Mais informações sobre o tema, Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC): www.embrapa.br/fale-conosco/sac/
Foto: Gisele Rosso
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segunda-feira, 27 de junho de 2016

SUPLEMENTAÇÃO NO PERÍODO DE SECA

A suplementação para bovinos é essencial no período seco
Entre o período de abril e setembro, os países localizados no trópico sul têm sua produção de forragens afetada pela estacionalidade, o que torna praticamente impossível conciliar a produção de forragem de alta qualidade, durante o ano todo, com a demanda de nutrientes que os animais precisam.
Este fato gera a necessidade de suplementação mineral, proteica e energética dos bovinos, na época seca, momento em que o objetivo dos pecuaristas deve ser o incremento do ganho de peso dos animais.
Na tentativa de garantir a oferta de forragem aos animais neste período, muitos produtores vedam piquetes precocemente, o que resulta em aumento do intervalo entre cortes do capim. Este ato ocasiona alterações significativas na estrutura e composição do capim, que será pastejado pelo animal. A maior altura do dossel forrageiro será representada por incremento de haste, que apresenta valor nutricional bem inferior às folhas.
No momento do pastejo, se o dossel forrageiro estiver muito alto, o animal gastará mais tempo para realizar um bocado, o que pode acarretar menor ingestão ao longo do dia. Em adição, a forragem consumida apresentará menores teores de minerais, proteína bruta e energia, porém maior teor de fibra.
É comum desempenho insatisfatório no período seco, quando bovinos não são suplementados com fontes proteicas, energéticas e mineral adequadas. Ao suplementar os animais com nutrientes limitantes na forragem, nesta época, haverá incremento no consumo de forragem e maior digestibilidade do alimento ingerido. A adoção desta prática elimina o chamado “boi sanfona”, animal que perde peso no período seco do ano, fato que compromete a eficiência econômica e produtiva de qualquer propriedade. Ao oferecer aos bovinos o suplemento mineral adequado, a deficiência nutricional será corrigida, proporcionando ganho de peso ao animal.
Para manutenção do peso vivo dos animais, no período seco, é necessário o fornecimento de um suplemento mineral ureado, o qual apresenta somente a ureia como fonte de nitrogênio. No entanto, o fornecimento de um suplemento mineral proteico, com pelo menos 30% de Proteína Bruta, que propicie o consumo de 100 g de proteinado para cada 100 kg de peso vivo, resultará em um ganho de peso que vai variar de 150 a 250 g por animal por dia. Já o fornecimento de um suplemento mineral proteico/energético, com pelo menos 30% de Proteína Bruta, que proporcione o consumo de 200 g para cada 100 kg de Peso Vivo, terá em um ganho de peso com variação de 300 a 500 g por animal por dia. O ponto fundamental, independente do suplemento, é a presença de oferta de forragem suficiente.
Os suplementos minerais proteicos ou proteico/energéticos devem ter em sua composição proteína verdadeira, proveniente principalmente do farelo de soja, bem como fonte de nitrogênio não proteico (ureia). A quantidade de proteína verdadeira e ureia dependerá do teor de proteína bruta do proteinado e do valor nutricional da forragem ofertada.
Um bom suplemento proteico e/ou proteico/energético apresenta teores de sódio, farelos vegetais e ureia adequados para regular o consumo de tais suplementos. Não há necessidade de abastecer os cochos diariamente. No entanto, a cada três dias é fundamental que os cochos disponham de tais suplementos e sejam monitorados. Apesar de serem disponibilizados no período seco, os cochos devem ser cobertos, pois chuvas ocasionais podem ocorrer. Além disto, devem apresentar orifícios que permitam o escoamento de água, visto que estes suplementos apresentam ureia em sua composição.
Fonte: Notícias da Pecuária - http://noticiasdapecuaria.com.br/noticia/artigo-a-suplementacao-para-bovinos-e-essencial-no-periodo-seco - Por José Leonardo, Zootecnista e Gerente de Produtos para Ruminantes
Imagem: Rural Centro e Rehagro
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